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sábado, 10 de março de 2012

EBOPP

1-                              Definir política de governo e política de Estado

        O ponto chave que diferencia a política de Estado e política de governo é a burocracia na análise. Enquanto a política de governo necessita do “canetaço” do Executivo, decidindo de forma elementar a formulação e implementação de medidas para responder às demandas colocadas na própria agenda política interna. Pode-se dizer que o trajeto percorrido entre o surgimento do problema e a definição de uma política determinada (de governo) é curto e simples, não se afastando do plano administrativo, ou na competência dos próprios setores ministeriais. Já as políticas de Estado envolvem um imbróglio burocrático de várias agências do Estado, necessitando a discussão com setores mais amplos da sociedade, além de todo um trâmite técnico, simulações e análises.



          Fazer observações e perguntas sobre o texto.

          A escola não é atrativa. Este é um dos dois pontos que julgo principais. Percebo incoerência na análise da juventude Séc. XXI. Hoje há impregnado o dinamismo da informação. A tecnologia moldou cabeças, só que ainda querem manter a criança trancafiada em uma sala, sentada em cadeiras desconfortáveis, lendo livros tendenciosos ( em muitas vezes). A escola ensina sob tortura.  A carga horária não deve ser observada pelo  quantitativo e sim pelo quantitativo. Entendo que mudanças significativas não ocorrem, em muito pelo corporativismo de determinadas classes, em modo claro refiro-me aos profissionais da educação. Outro ponto importante refere-se à violência, em muito patrocinado pela legislação que trata de infrações, delitos dos menores de idade. Podem votar com 16, mas não respondem criminalmente, como um adulto, sem falar da falácia chamada conselho tutelar.
          Um ponto do texto trata sobre a ampliação do financiamento. Pois digo, é capital de giro na mão do mercado especulativo. Dou um exemplo prático.
- Um colega de trabalho matriculou-se no curso de Engenharia Mecânica, de uma faculdade privada e foi tratar do financiamento junto ao Banco, tendo uma carência de até 18 meses após o término do curso. Ele possui um salário significativo, razão esta que o desobrigou de ter um fiador. O próprio funcionário do banco explicou, que caso o salário fosse tido como “baixo”, é exigido até dois fiadores. Esta é a preocupação com o pobre.
          Quando sai o edital do concurso público, para professor, está bem claro o salário que será percebido, então desmotivação pelo rendimento não cabe na discussão.
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          A que reformas e mudanças na educação o texto se refere? Que outras mudanças estão ocorrendo na educação?

          O texto refere-se a inúmeras mudanças, de siglas, mas o conteúdo base é o mesmo.
          O Brasil é o país dos especialistas. Explico.
          - Basta observar o noticiário. Quando ocorre uma tragédia, surge um especialista dizendo como poderia ser evitado ( a enchente em Rio e São Paulo), ou quando implementaram as UPP’s em favelas, surgindo especialistas em segurança. Uma crise financeira aparece o “especialista” em economia nos empurrando goela abaixo a cartilha. E assim segue.
          No tema educação, não é diferente. O problema é que o conceito muda, conforme o governo. Não há base, há apenas o interesse politiqueiro.
Devido as dimensões do Brasil, não acredito que nada funcione direito, enquanto não regionalizarmos. Não acredito que o mesmo remédio aplicado no Norte/Nordeste, cure o Sul/Sudeste, e vice-versa.
          O texto procura nos convencer, que uma mudança mais profunda está a caminho.
Uma política de base, firmada sobre a sombra do Estado Soberano, diferente do que ocorre, quando um Governo oposicionista assume, desfazendo o que foi implementado pelo governo anterior, ao mais pelo fato de querer apagar todo e qualquer traço existente, quase como uma lavagem cerebral. Não adianta, sou contra cotas e “bolsas fome”. O povo não precisa de esmola.
          Transição para a coesão deve ocorrer na prática e não no gabinete. Quantos projetos sociais a UFPEL promovem? E destes projetos, qual a porcentagem de alunos envolvidos?
          Devolver para a sociedade o capital destinado envolve integração e coesão, formatando um grupo multiplicador que com o tempo massifica a ideia de educação como força motriz de uma nação.

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