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domingo, 18 de março de 2012

Tentando entender o Fanon

A favela como refluxo, interpondo-se a cidade habitada pela elite colonizadora. Uma forma de combate, impelindo ao algoz o visual da miséria, mantendo em constante vigília, os poderosos, indicando que cada dia, faz aumentar a pressão, que inevitavelmente, irá romper com a estabilidade social. Causa comum, destino nacional e história coletiva, incentivado pelo produto burguês. O saber que algo existe e que não possuo, ao mesmo tempo em que descubro que este mesmo “algo” é possuído em excesso, por parte mínima de um todo, remete a revolta. Abrir os olhos, em muitas vezes na mesma proporção em que irá fechar o coração.
A afirmação de que quanto mais tempo na escola, aumenta a perspectiva de futuro.
Será?
Novamente quantitativo versus qualitativo.
Às vezes até acho que é a nova forma de injetar morfina no paciente terminal. Uma maneira de doutrinar, mantendo a docilidade pertencente ao colonizado.
Do que adianta os alunos ficarem 7 horas na escola, numa situação desconfortável (parece-me que até as carteiras escolares são projetadas para inibir o desenvolvimento), sem a interação com o dinamismo do mundo desenvolvido.
Um dos fatos citados é de que a criança deve permanecer na escola, ainda mais por terem seus pais trabalhando e de que é preferível ficarem na escola a sozinhas.
Concordo na parte do ficarem sós, mas para gerar empregos e qualidade de vida, seria justo então reduzir a jornada de trabalho.
Pais com mais tempo para seus filhos.

Um comentário:

  1. Concordo em tudo no texto quem disse que quantidade é qualidade...manter mais tempo as crianças nas escolas as faz melhor em que?

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